Estamos diariamente ocupados com os nossos afazeres, com os nossos pequenos conflitos que acabamos por deixar de parte o mais importante. Um desses pontos é a amizade. Talvez por a termos como garantida, por sabermos que estamos sempre lá uns para os outros acabemos por nos limitar à conversa típica do "Olá, como vai isso? Então e novidades? Temos de combinar um café, há imenso que não falamos!".
E porque não organizarmos as nossas agendas com 30 minutos diários (quem diz diários, diz semanais, quem sabe mensais ..) e aproveitarmos de facto o que de melhor podemos levar, e enchermos os nossos dias com sorrisos enormes e partilhá-los, juntamente com felicidade, bem perto dos que mais gostamos. Porque não?
31 de janeiro de 2012
30 de janeiro de 2012
"É para o silêncio que remeto. Não ouso questionar o ser, apenas o parecer. Porque a cada fachada que forjaste, a cada segundo passado numa mentira constante, fui vencida numa contenda sem fim. E a raiva que se apodera, o desgosto que se faz lembrar, à mágoa incessante, é disto que sou feito. As histórias, as traições, os momentos em que me considerei menos digna de um vaguear por este mundo, tudo condenado na minha pele, cravado de forma a não omitir o sofrimento de que prescindiste. Porque são falsas as reciprocidades em que disseste estar a meu lado, desonrada a mão que, dissimuladamente, fazias estender, hipócritas as promessas que me fizeste ouvir. Se de mais me arrependo, será do esforço que faço por te esquecer, por te dissipar como uma má memória que foste. Um remanescente efémero de tudo aquilo que jurava ser certo. Mas a carne é fraca, a compaixão ainda existe, e ainda procuro o teu calor. Fica honrada a tua existência, serás rememorado como tudo o que hoje repudio. Destino-te estas palavras escritas, porque nada mais irás presenciar. "
29 de janeiro de 2012
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